domingo, 22 de maio de 2011

Profecias falhadas

Um movimento cristão norte-americano, chamado Family Radio, defendia que o mundo iria acabar a 21 de Maio de 2011, ontem, com a segunda chegada de Jesus Cristo à terra.

Profecia do pastor Harold Camping, 89 anos, o líder do movimento, que já preconizou o apocalipse em 1994... mas errou. "Não tenho vergonha de me ter enganado. Foi prematuro, só isso." Mas desta vez não há volta a dar: "não há nenhuma possibilidade de isto não acontecer", assegurou Harold Camping à agência AP.

De acordo com o movimento Family Radio, o fim do mundo comeceria com um sismo na Nova Zelândia e continuaria com desastres naturais por todo o mundo. Harold Camping explica que os verdadeiros crentes serão salvos, juntando-se a Deus (um fenómeno que se designa por rapture, em inglês), mas as restantes pessoas morreriam.

Como podemos todos ver ainda estamos por cá por isso mais uma vez alguem previu o fim do mundo e enganou-se, ou isso ou, fez mal as contas!

Estarão estas pessoas com alguma pertubação mental ou querem apenas obter notariedade e dinheiro atraves de esquemas fraudulentos? Ou será apenas um erro de calculo e o fim do mundo está para breve???

Como alguem disse "I survived Y2K, Bird Flu, Mad Cow, 9/11 and Swine Flu. 2012, Here I Come!"

Até à próxima... Se ainda estivermos por cá!!!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Mais de mil milhões de pessoas não terão água em 2050



Mais de mil milhões de pessoas, a maior parte dos quais nas cidades, terão falta de água em 2050, prevê um estudo hoje divulgado nos Estados Unidos (EUA).
Esta penúria ameaça as condições sanitárias de algumas grandes metrópoles mundiais e apresenta um risco para a fauna e a flora, avança a pesquisa, publicada na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

Se a tendência atual da urbanização continuar, em 2050 cerca de 993 milhões de habitantes das cidades terão acesso a menos de 100 litros de água por dia para viver, o que corresponde ao volume de um banho por pessoa.

Se se acrescentarem os efeitos prováveis da mudança climática, cerca de outros 100 milhões de pessoas não terão acesso a este volume de água, considerado pelos analistas como o mínimo necessário para um indivíduo para as suas necessidades de bebida, alimentação e higiene.

«Existem soluções para que estes mil milhões de pessoas tenham acesso à água. Mas isso requer muitos investimentos nas infraestruturas e uma melhor utilização da água», destaca o principal coordenador da investigação, Rob McDonald, do centro de estudos privado The Nature Conservancy.

Hoje ascende a 150 milhões o número de pessoas que consomem menos de 100 litros por dia.

in http://sol.sapo.pt/inicio/Vida/Interior.aspx?content_id=15358 , 28 de Março de 2011

Humanidade vai precisar de dois planetas em 2030

Um planeta já não chega e o nosso “cartão de crédito ecológico” está a ficar sem saldo. Em 2030 a humanidade vai depender dos recursos naturais de dois planetas, algo que será “fisicamente impossível”, segundo o relatório bianual Planeta Vivo 2008 divulgado ontem.

O último relatório Planeta Vivo - da responsabilidade da organização WWF, Sociedade Zoológica de Londres e da Global Footprint Network -, foi publicado há dois anos. Estimava que só precisaríamos de dois planetas no longínquo ano de 2050. Agora estamos prontos para ultrapassar essa fronteira já em 2030, ou seja, quando os nossos bebés recém-nascidos estiverem a entrar para o mercado de trabalho.

Mathis Wackernagel, director-executivo da Global Footprint Network, diz que satisfazer esse nível de consumo será “fisicamente impossível” e que causará “falhas técnicas” nos ecossistemas que ameaçarão as bases económicas da sociedade. “A limitação de recursos e o colapso de ecossistemas vão fazer disparar os preços dos alimentos e da energia”, acrescentou para comentar o relatório que traça o estado da pressão humana no planeta e que a compara em 151 países.

Mas não é preciso esperar até 2030 para nos preocuparmos porque já estamos a viver acima das nossas capacidades desde os anos 80 do século passado. A realidade chega-nos através da nossa pegada ecológica. Para a calcular foram somados todos os solos agrícolas, pastagens, florestas e zonas de pesca necessários para produzir alimentos, para absorver emissões poluentes e para disponibilizar espaço para infra-estruturas. Uma vez que as pessoas consomem recursos vindos de todos os pontos do mundo, a sua pegada é a soma destas áreas, independentemente do local onde vivem.

Com base em dados de 2005, o relatório estima a pegada ecológica da humanidade em 17,5 mil milhões de hectares globais (gha, um hectare comparado à média mundial), correspondendo a 2,1 gha por pessoa. Ou seja, 31 por cento mais elevada do que a capacidade do planeta para produzir recursos naturais. Isto significa que hoje a Terra está a demorar um ano e três meses a repor aquilo que usamos num ano.

“Esta situação pode manter-se durante algum tempo. Mas se continuar pode levar à liquidação dos bens ecológicos do planeta e à depleção das florestas, oceanos e solos agrícolas dos quais depende a economia”, disse Wackernagel.

Três quartos da população mundial vive de “empréstimos ambientais”

Em média, cada pessoa tem à sua disposição 2,1 hectares. Mas essa superfície, equivalente a cerca de dois campos de futebol, não é suficiente para três quartos da população mundial. Por isso vivem de “empréstimos ambientais”, importando recursos. O quadro agrava-se se pensarmos que, por um lado, o número destes “devedores” está a aumentar e, por outro, a capacidade de reposição natural está a diminuir, influenciada pelas actividades humanas, incluindo as alterações climáticas.

Em 2005, os Estados Unidos e a China eram os países com maior pegada ecológica, cada um usando 21 por cento da biocapacidade do planeta. Nos Estados Unidos, por exemplo, um cidadão precisa de 9,4 hectares, em média. Os Emirados Árabes Unidos são o país com a maior pegada ecológica per capita, com 9,5 hectares; a média na União Europeia é de 4,7 hectares. Portugal tem uma pegada ecológica média de 4,4 hectares, estando em 28 lugar na lista de 151 países.

No fundo da lista estão o Haiti, Afeganistão e Malawi, com menos de 0,5 hectares. Em muitos casos, esta superfície não é suficiente para satisfazer necessidades tão básicas como a alimentação.

Mas o relatório Planeta Vivo de há dois anos foi publicado numa fase menos propícia a mudanças. A diferença é a crise financeira global e o repensar do funcionamento da economia. Para aproveitar este “momento histórico”, as Nações Unidas estão a trabalhar numa “nova ordem verde” mundial, lançada oficialmente a 22 de Outubro em Londres, capaz de reanimar a economia, evitar o colapso dos sistemas ambientais e criar milhares de empregos. O novo conceito inspira-se no “New Deal” de Franklin Roosevelt que pôs fim à Depressão da década de 30 do século XX.

A ONU vai apelar aos líderes mundiais, entre eles o próximo Presidente dos Estados Unidos, para redireccionarem os investimentos na direcção da “energia limpa”, agricultura sustentável, redução da desflorestação e das emissões poluentes e para a construção de cidades e edifícios mais sustentáveis.

Um artigo que faz a capa da revista “Newsweek” desta semana, dedicado à “nova ordem verde” mundial, defende que a ideia é capaz de ganhar terreno porque “a promessa de empregos é um incentivo mais forte do que a ameaça do degelo no Árctico”.

O que é certo é que a preocupação com o esgotamento dos recursos naturais não é de hoje. O mundo começou a preocupar-se na década de 60, ainda não tinha sido inventado o conceito de pegada ecológica. Em 1972, na véspera da primeira Conferência da ONU sobre Ambiente Humano, em Estocolmo, foi publicado o relatório “Só Há uma Terra”. Quase 40 anos depois continuamos a ser alertados para os nossos limites.

in http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1347961 , 29-10-2008

As alterações climáticas ameaçam 58% das espécies protegidas na Europa


Um estudo realizado pelo Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC), publicado no “Ecology Letters”, assegura que até ao ano 2080 58% das espécies de vertebrados terrestres e da flora presentes na Europa podem não subsistir nas áreas protegidas de cada país, devido às alterações climáticas.

Os autores, liderados por Miguel Araújo, analisaram a eficácia das políticas de conservação em 75% dos vertebrados terrestres e em 10% das plantas no continente. Da sua análise também se depreende que as alterações climáticas afectam mais de metade das espécies incluídas na rede de conservação europeia “Natura 2000”.

As zonas montanhosas, os vales encerrados e as linhas de água desempenham um papel fundamental na adaptação da biodiversidade às alterações climáticas. Ao proporcionar gradientes de temperatura e de humidade acentuados, diz o estudo, facilitam a adaptação das espécies mediante movimentos de curta distância que são mais fáceis e menos arriscados que as migrações continentais.

A rede Natura 2000 abrange 27.661 áreas, que se traduz num total de 117 milhões de hectares que constituem 17% da superfície dos 27 países que integram a União Europeia. O objectivo da rede é garantir a sobrevivência da biodiversidade a longo prazo. Para além disso, cada país designa as suas próprias áreas protegidas. Tudo isso faz com que a Europa seja a região com a maior rede de conservação no mundo.

Os investigadores aplicaram vários modelos climáticos para estudar a potencial distribuição de 1883 espécies, 585 vertebrados terrestres e 1298 plantas da Europa. Segundo explica Miguel Araújo,titular da Cátedra Rui Nabeiro/Delta do pólo da Universidade de Évora do CIBIO (Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos) e investigador principal do Museu Nacional de Ciências Naturais de Madrid, “temos observado que as áreas protegidas conservam melhor as espécies frente aos efeitos das alterações climáticas, mas a rede Natura 200 é mais vulnerável e poderá perder mais espécies”.

As zonas de conservação, designadas por cada país são mais eficazes porque geralmente se situam em áreas montanhosas, que actuam como “refúgios climáticos”. No entanto, além de regiões montanhosas, a Rede Natura 2000 inclui regiões com relevo pouco acidentado, como é o caso das áreas agrícolas, onde os impactes das alterações do clima na distribuição das espécies se intensificam. A investigação confirma que os maiores impactos serão no sul da Europa, enquanto as zonas altas de montanha europeias serão menos afectadas.

As conclusões apontam para a necessidade de designar novas áreas de protecção através de um processo de revisão e reclassificação das que já existem. Para além disso, os autores sugerem melhorar os sistemas de gestão da paisagem para facilitar a circulação das espécies entre as zonas de conservação.

"Até agora pensava-se que o êxito das estratégias de conservação implicava isolar todas as áreas protegidas de possíveis ameaças. No entanto, para serem eficazes, devem mitigar os impactos das alterações climáticas, para assegurar uma gestão sustentável dos habitats e dos ecossistemas ", destaca Araújo.

in http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=20&cid=33980&bl=1 , 14 Abril de 2011

domingo, 20 de março de 2011

A sexta grande extinção pode estar a caminho (Naturlink)


De acordo com um estudo publicado na revista Nature, os investigadores concluíram que a perda de espécies na taxa actual pode levar à extinção em massa num período de 600 a 22 mil anos.

O nosso planeta já sofreu cinco grandes extinções nos últimos 540 milhões anos. Em cada uma destas cinco ocasiões, mais de 75% das espécies animais se extinguiram. Um grupo de paleobiólogos da Universidade da Califórnia em Berkeley, sugere agora a ideia que podemos estar no limiar de uma sexta extinção massiva como base de um novo estudo.

Estima-se que nos últimos 500 anos, pelo menos 80 espécies de mamíferos se extinguiram, de um total de 5.570 espécies. Segundo a investigação, para a qual foram estudados os fósseis de há 65 milhões de anos, nesta altura a Terra perdia menos de duas espécies de mamíferos em cada milhão de anos, bastante menos que o ritmo de extinção actual: um mamífero em cada seis anos.

O autor principal do estudo, Anthony D. Barnosky, professor de biologia na Universidade de Berkeley, curador do Museu Universitário de Paleontologia e investigador do Museu Universitário de Zoologia de Vertebrados, diz que " se as espécies classificadas actualmente como em perigo de extinção forem realmente extintas e a taxa de extinção continuar inalterada, a sexta grande extinção poderia ocorrer num período tão pequeno como entre 600 e 22 mil anos”.

Segundo Barnosky, é ainda possível evitar chegar-se a esse ponto sem retorno, sendo para isso necessário contrariar os diferentes factores de ameaça, tais como, a fragmentação dos habitats, causado por acções como o desmatamento desmedido; as espécies invasoras que se movem pelo planeta; as doenças e o aquecimento global, causado pelo homem e o aumento do número de pessoas no planeta.

“Até agora apenas perdemos 1 ou 2 % de todas as espécies dos grupos que podemos examinar claramente. De acordo com estes dados, parece que estamos a caminhar para a extinção, mas ainda temos muita vida na Terra para proteger ", continuou Barnosky. "É muito importante que concentremos as nossas energias e as nossas leis de conservação, se não queremos ser a espécie cuja actividade causou a extinção massiva".

"Obviamente que é um aviso”, explica Barnosky. "O que sabemos é baseado em observações de alguns galhos de um grande número de ramos que dá uma árvore na vida". O biólogo pedeque se realizem mais investigações para examinar outras espécies em profundidade, já que este estudo é baseado principalmente em mamíferos por ser a espécie que está melhor documentada nos fósseis.
"Este estudo destaca a necessidade de conservar as espécies em perigo crítico, em perigo e vulneráveis ", aponta Barnosky. "Com estas espécies, a biodiversidade da Terra mantém-se em boas condições. Mas se a maioria destas espécies morrerem, ou desaparecerem ao longo dos próximos 1000 anos, chegamos à sexta extinção massiva”.

in http://naturlink.sapo.pt/article.aspx?menuid=20&cid=31488&bl=1

sábado, 19 de março de 2011

Desastres

No outro dia fui abordada por duas pessoas, no meio da rua, que me perguntaram se eu já tinha pensado porque é que tudo isto andava a acontecer e entregaram-me um folheto onde se lia o seguinte: "Pode este mundo sobreviver?". Só mais é que me dei ao trabalho de ler o folheto e apercebi-me que afinal eram testemunhas de Jeová.
Pois o folheto não vai muito para alem de passagens da biblia, mas tem um paragrafo logo no inicio antes de começarem a tentar convencer-me a mudar de religião que achei muito interessante e decidi partilhar convosco.

"Nenhuma outra geração ouviu falar tanto do fim do mundo como esta. Muitos temem que o mundo acabe num holocausto nuclear. Outros acham que a poluição talvez destrua o mundo. E ha quem se preocupe de que o caos economico lance massas da humanidade umas contra as outras."Acho que apesar de estarem a ser incrivelmente oportunistas com as desgraças do mundo para promoverem a sua crença acertaram no ponto!

Ultimamente vemos catastrofes atrás de catastrofes, conflitos atrás de conflitos, crises financeiras, alimentares, etc, atrás de crises, que significará isto tudo? Será assim o nosso fim?

Há um mês atrás vimos a Nova Zelândia ser abalada por um sismo, apenas umas semanas depois vimos o Japão sofrer um dos maiores sismos as que já assistimos seguido de um devastador tsunami. Ontem voltou a verificar-se um sismo no norte do Japão. Com este sismo o eixo de rotação da terra deslocou-se cerca de 10 centrimetros e encurtou os dias em cerca de 1,6 microsegundos. Pode não parecer grande coisa mas é uma modificação bastante drastica no nosso planeta que não sofre alterações destas em situações normais. Só para terem noção a ilha onde se situa o japão descolou-se 2,5 metros num curto espaço de tempo. Centenas morreram imediatamente e milhares morreram nos dias a seguir e quantos mais ainda estarão por descobrir?
Depois existe ainda o perigo iminente de uma explosão nuclear...


Na mesma altura temos visto as lutas/protestos pela liberdade nos países arábes, como egipto, tunísia e agora Libia. Enquanto no primeiros dois as lutas foram travadas pelos seus povos e conseguiram o que pretendiam, mudanças nos seus governos, na Líbia o processo não tem sido tão... digamos pacifico apesar de nenhum o ser. Hoje as tropas norte-americanas e francesas já atacaram as tropas de Muammar Kadhafi, tropas estas que tem matado os seus opositores e protestantes quebrando assim o cessar-fogo prometido. Teremos perante nós uma nova guerra?

As crises tornam-se um pouco redundantes pois estas espalham-se por todo o lado. O mundo todo está em crise quer economica, quer alimentar ou por procura de poder. Tudo o que mencionei até aqui não foi em parte originado por alguma destas crises?

Ok, os sismos foram desastres naturais mas não estará o planeta a queixar-se do como o sobrecarregamos? Porque é que há falta de certos produtos alimentares? Porque estamos a aproveitar demais o que o planeta e a natureza nos dá!
As situações nos países arabes advem da busca pelo poder.

Então, estaremos perante o ínicio do nosso fim, o Fim do Mundo?